Zeca Afonso<br>O rosto da utopia
Para assinalar o 25.º aniversário da morte do cantor a Associação Académica de Coimbra (AAC) iniciou, na segunda-feira, 20, um conjunto de iniciativas que visa «lembrar aquele que foi o rosto da liberdade e de ideais que ainda hoje guiam a AAC».
Segundo o presidente da Associação, Ricardo Morgado, o programa, sob a designação «Zeca Afonso, O rosto da utopia», inclui a inauguração de uma exposição discográfica, um debate, marcado para anteontem, no Teatro Paulo Quintela, dia em que à noite foi exibido o documentário Não me obriguem a ir para a rua gritar, nos jardins António Luzio Vaz, adstritos ao edifício da Associação Académica.
As comemorações terminam hoje, quinta-feira, com uma tertúlia no café histórico Santa Cruz, com a presença do músico João Afonso, sobrinho de Zeca, e actuações da Tuna e do Orfeon Académico da Universidade de Coimbra.
Também em Lisboa decorre hoje, quinta-feira, pelas 18 horas, na Biblioteca Museu República e Resistência, uma sessão evocativa denominada «Relembrar Zeca Afonso», em que o jornalista e escritor Viriato Teles proferirá uma conferência sobre este vulto maior da nossa cultura.